Nosso Passeio às Terras do Douro

O Grupo Motard “Os Tugas” com sede em Rio Tinto, organizou um passeio às terras do Douro no dia 22 de Maio, com a colaboração de sócios, amigos e patrocinadores. O objectivo deste encontro foi dar a conhecer as paisagens extraordinárias que as margens do Douro nos oferecem, confraternizar e satisfazer a vontade de rolar, foi a combinação perfeita.
A recepção aos 58 convidados e amigos, com as suas respectivas 50 motos, estava preparada na sede por volta das 8h00, pois a saída estava programada para as 8h30m.
Há sempre um último preparativo, uma última verificação, para que não surjam imprevistos, um empurrão na moto mais manhosa e acabaram por sair em direcção à A4 por volta das 9h00.
Rumaram ao Douro pela A4, com saída em Mesão Frio. Aqui começou a aventura, perante as curvas simpáticas que surgiam, a paisagem, a temperatura ideal, a simpatia e camaradagem dos participantes, estavam reunidos os ingredientes necessários para um passeio com sucesso.
Já em Lamego, as temperaturas previstas já se faziam sentir. Entre a visita ao Cine-Teatro Ribeiro da Conceição, à Sé de Lamego, às Caves da Raposeira, à Senhora dos Remédios e os bons momentos de convívio, o programa estava a ser cumprido.
Como nem só de curvas vive o motard, há que tratar do estômago. O Sr. Rui do restaurante “Cova Do Barro “ em Britiande, já esperava pelo grupo, com um bom Cozido à Portuguesa, preparado com as boas carnes da zona e regado com um bom vinho, mas só para os mais atrevidos, pois as curvas que os esperavam eram “muito simpáticas”.
Depois do estômago aconchegado, há que subir ao Miradouro da Galafura. Lá de cima podemos apreciar as paisagens deslumbrantes, maioritariamente vinícolas, sem perder a graça natural pelo contributo dado pela mão do Homem. Paisagens lindas e indescritíveis, uma maravilha da Natureza.
Quando chegados ao Miradouro já os esperava a D. Dulce Lopes Ferreira, residente em Rio Tinto, mas com as suas origens na aldeia de Guiães, a poucos km do Miradouro. O grupo foi guiado pela mesma a casa de uma sua prima, sua homónima, D. Dulce Lopes Carvalho, onde ofereceu um lanche. A famosa bola e o presunto de Lamego, deliciou os convidados. A casa conhecida por “ Casa Grande”, brasonada e centenária, encheu as vistas de quem sabe apreciar uma boa obra-de-arte.
A hora de regressar aproximava-se, o dia termina, mas ficará na memória de todos os participantes. Será para repetir, se não for a Lamego, que seja a outro cantinho de Portugal onde por certo serão bem recebidos.
Bem haja a todos os que prepararam e participaram neste evento, que mais uma vez mostraram o novo conceito de ser motard, que se juntam pelo prazer de se verem, de fazer km com boas curvas, de confraternizar, que deixam saudades por onde passam e vontade para novos encontros.
Até um dia, por aí, numa curva qualquer.